quarta-feira, 25 de maio de 2011

fear of the dark!!!

Ouvindo há poucos momentos a música maravilhosa do iron maiden que dá nome a este post, fiquei pensando seriamente nesses momentos, de "medo da escuridão", pavor das trevas, do já clássico e infantil medo do escuro, de olhar de baixo da cama, de não apagar a luz pra dormir, pelo menos pedir isso à mãe e ela sempre com aquela cara mais branda do mundo nos enganava direitinho.
Claro, ela esperava nosso primeiro cochilo e logo apagava a luz, fazendo uma bela economia na conta ao fim do mês e no desperdício de energia natural que tanto nos faz falta na nossa amada natureza.
Mas o medo a que me refiro não é um trauma de infância nem se apega ao sentido literal da palavra, e sim a uma das maiores amedrontações causadas a nós, seres humanos ínfimos: a morte. A morte física, o corpo padecido que não resistiu a uma enfermidade e que agora repousa no seu leito eterno, uma caixa comprida de madeira com velas iluminando o ambiente, com uma túnica transparente cobrindo-o e enfim diversas pessoas lamentando a sua partida eterna.
Lógico que é algo muito triste, melancólico, doloroso para todos nós que muitas vezes perdemos nossos entes queridos sem sequer buscar aquele tempo precioso para um último abraço, um derradeiro copo de cerveja no bar da esquina.
Porém, ao assistir ontem o último capítulo da série Divã (exibida na rede globo; emissora criticada impiedosamente por mim no post anterior; mas baseada em Martha Medeiros, por isso tão crua e inteligente), ouvi uma frase dita pela protagonista Mercedes que me fez pensar muito sobre isso: "Envelhecer não apaga quem fomos, sequer a morte tem essa capacidade".
É uma verdade que a gente normalmente não para pra refletir, mas é uma reflexão para guiarmos daqui pra frente a nossa existência como corpos de músculos e ossos, não só ossos... A passagem daqui para o algo desconhecido é trágica, porém por sabermos disso antecipadamente, não podemos pensar nisso com insistência ou procurar um problema para evitar a morte.
Sabemos que é um mal inevitável, que é uma passagem intangível, é justo então padecer desse mal eternamente? viver pensando nas desgraças, sem reação às adversidades... esse é um pensamento derrotista... e com certeza... eh como os pólos da terra... magnéticos... o que a gente mentaliza obsessivamente nos persegue e nos acha... de tanto que falamos nela, a morte vai nos agradar e nos congracia com o advento aos céus ou aonde for... mas isso é outro assunto.. e outro post para isso certamente pode haver...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Globalizaçao da tv?? Ahnnnnn nãoooo

O título que utilizei tem a ver com o q eu penso... e com certeza é meio óbvio o seu significado: a minha contrariedade a respeito da massificação de uma emissora de TV sobre os telespectadores.

Qual emissora? Nem precisa de dica, certo que é a rede globo.

Não tenho nada contra a grade de programação da emissora, apesar de que não concordo com a ideologia de alguns programas e nem da abordagem apelativa da maioria deles.

Só não concordo mesmo com as tentativas de manipulação que são jogadas de todas as maneiras sobre nós, meros humanos humildes, muitos de nós sem o mesmo nível de informação e intelectualidade para discernir o que é agradável e o que pode ser inútil.

São informações apelativas, algumas atentam a favor de dissabores e apelam para imagens de gosto duvidoso a bons olhos, tudo isso com o objetivo de conquistar a audiência e agradar aos patrocinadores.

Falando mal da emissora, dá para se dizer que estou me suicidando nos meios de comunicação, um verdadeiro tiro no pé, já que para um publicitário ainda em formação, criticar negativamente uma das maiores vitrines do mundo publicitário pode pegar mal, muito mal.

Porém não estou atuando na área e talvez nem venha a atuar, e como estou aqui apenas escrevendo os meus pensamentos e meus ideais, não estou ligando para alguma conseqüência que possa surgir. Ate porque acredito que devemos sempre manter nossa coerência e dignidade e não se vender a alguma ideologia a qualquer custo, apenas para agradar e ser conveniente.

Portanto, acredito que a nossa caixa retangular de distrações e aprendizados pode e deve ser manipulada, mas conforme a nossa vontade e não pela influência do grupo empresarial que se considera proprietário do país e das nossas mentes.

Por isso eu uso e abuso do controle remoto, pois ele nos dá a chance de escolher o que vemos e absorver o que deixamos ser absorvidos. Deixo claro que não é uma campanha antiglobal, mas sim um salve às variedades dos canais de TV e suas respectivas programações.

Chega de monopólios, e um viva à liberdade de expressão e de escolhas...